📍 Esse caso aconteceu em Minas Gerais, você ficou sabendo?
Uma loja de móveis foi condenada a pagar R$ 12 mil em indenização para uma ex-funcionária por forçá-la a gravar vídeos para a rede social TikTok divulgando a empresa.
"A veiculação de vídeos em redes sociais, com roteiros pré-produzidos, alguns com conotações sexuais e outros com a utilização de expressões de duplo sentido, extrapolam a zona de neutralidade do direito de imagem que pode envolver situações corriqueiras do contrato de trabalho, depreciando a imagem-atributo da trabalhadora", concluiu o juiz Fabrício Lima Silva, da Vara do Trabalho de Teófilo Otoni (MG).
👉🏼 A ex-funcionária, na época grávida, pediu indenização por uso indevido de imagem, após se desvincular da empresa. Ela cita que o dono da loja criou um perfil na rede social para divulgá-la, mas que os vídeos a colocaram em situações constrangedoras.
📍A loja afirmou que a então colaboradora teria concordado verbalmente com a produção do conteúdo para a plataforma, sem provas. O juiz considerou que, ainda que o consentimento fosse real, ele não poderia ter sido dado livremente pela relação de "desequilíbrio" entre patrão e empregado.
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